sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Espera

Pensamentos voam, atenção precária
escuridão permanece no peito..

Um dia há de ir..

Ilusões feridas, vontades adormecidas,
dilemas entrelaçados..

Um dia há de ir..

Coração gelado, esperança já desgastada
tentativa de convencimento de sí próprio..

Vazio ao lado, sensibilidade a flor da pele..

Um dia há de ir..

Sentimento tão bonito, um mundo cheio de vida,
vazios preenchidos..
Arrepios contínuos, batimentos arrítmicos, calafrios tão quentes..
Ansiedade benigna, sorriso involuntário..
Sinfonia timpânica interminável,
esclarecimento das coisas, encerramento da dor..

Um dia há de vir..
Um dia há de vir...

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